O motivo, segundo o Sindicato dos Empregados do Transporte Coletivo (Sindetranscol) é a falta de assinatura da convenção coletiva por parte do Consórcio Siga e Empresa Nossa Senhora da Glória, ambas admnistradas pelo governo municipal. Os valores de salários e beneficios foram todos acordados entre as empresas e aceitos pelos funcionários, porém alguns itens em contrato não estariam sendo cumpridos, segundo o Siga. Uma assembleia geral será realizada nesta quinta-feira (03), para definir pela greve ou não.
O Presidente do Sindicato, Ari Germer, afirma que o Siga quer que os trabalhadores façam 44 horas de jornadas semanais como manda contrato, porém, desde 2007, o acordo é de 42 horas. Essa seria o principal motivo da nao assinatura da convenção.
O Sindetranscol alega que a convenção coletiva, assinada com o sindicato em Florianópolis, trás mais segurança e garantias aos trabalhadores. Isso porque apenas com o acordo, como era feito antigamente, caso mudassem as empresas, essas alterações poderiam ser desfeitas, já com a convenção, isso não é possível.
Segurança nos terminais
Além da não assinatura da convenção, outro motivo que pode causar a greve do transporte coletivo é a falta de segurança nos terminais urbanos de Blumenau. Desde a segunda-feira, dia 30, os vigilantes que estavam trabalhando nos locais foram embora, devido a falta de pagamentos por parte do Consórcio Siga, para a empresa responsável. Desde lá, segundo Ari Germer, os terminais do Garcia, Aterro e Fonte foram alvos de problemas relacionados a brigas.
O último foi registrado nesta terça-feira (02) pela noite, quando um idoso de 78 anos foi agredido. Motoristas e cobradores tentaram o defender, quando começou uma briga generalizada entre os agressores e os trabalhadores. A Polícia Militar teve que ser chamada, e os ônibus ficaram 30 minutos sem sair do terminal por conta disso. Os funcionários pedem que os vigilantes voltem imediatamente.