O que mais ouço em minhas andanças pelo país e pela nossa região é a indagação sobre o que podemos esperar de 2017.
Como minha área é eventos, já sabemos que, a área de marketing das empresas é uma das ultimas a reagir, afinal é necessário primeiro reativar a produção e o emprego, pra depois poder divulgar as ações em TV , rádios, jornais, feiras, outdoor , etc.
Mas estamos com um novo governo que de certa forma precisa dizer por que está ali e apresentar soluções que contenham a sangria das empresas, que tem buscando no fundo do poço, os recursos para a manutenção de seus funcionários e da própria empresa.
O caminho passa por uma redução dos juros proibitivos deste país, por uma reforma na previdência e na CLT, pelo menos é isso que todos conversam. Mas os empresários estão preocupados, afinal são muitas mudanças e no ritmo que anda nosso congresso, hiperbolicamente falando, levaremos mil anos para votar e aprovar isto tudo.
Não dá para esperar.
Então é preciso, mais do que nunca o otimismo. Cavar mais fundo no buraco ou seja ampliar a prospecção, buscando novos clientes. Se amplio o meu raio de visão como empresário, é possível descobrir interessados no meu produto ou serviço fora do quadrado tradicional de vendas. E olha que, em empresas que vendem serviços, quanto mais se vende, mais interessados aparecem e com isto, seus clientes mais antigos e que não estavam mais comprando, renovam o interesse. É quase um ciume empresarial quando o assunto é divulgar .
Um exemplo de renovação que tive a oportunidade de conferir pessoalmente e retrata o que estou dizendo, apesar de não ser um estudo técnico e sim uma simples constatação, foi a visita a um dos eventos mais representativos que conheço, a feira FEBRATEX , promovida pela competente FCem em Blumenau , e que ocupou mais do que a Vila Germânica inteira e teve milhares de visitantes. Perceba que , as condições para fazer este evento são as mesmas que estamos enfrentando num país em crise , com o setor têxtil (foco da feira)reclamando , mas o sucesso foi absoluto.
Percebi na feira que a gigantesca maioria dos expositores não era de nossa região,que em outros anos emplacavam centenas de empresas. Um pavilhão inteiro era de chineses, indianos e afins. Deu para perceber que a feira buscou ampliar novos horizontes nas prospecções e com isto alcançou o triunfo.
Minha aposta é nisto. 2017 nos reserva , na área de eventos e mesmo na área produtiva, grandes desafios e muita paciência . E pra superar estes desafios é preciso otimismo, persistência nas suas ideias e ampliar o leque de prospecções pra fora do tradicional, confiando no seu produto, na sua equipe e na garra do brasileiro que parece não desistir nunca.
Daí, o resto é aguardar a coerência de quem nos dirige neste país, pra dar atenção ao básico da saúde, educação e infraestrutura, parando de subtrair os recursos dos imposto e aplicando o dinheiro do povo em função do povo. Logo, logo, saberemos se isto vai acontecer.
Forte abraço e até a próxima.
Juilo César de Oliveira.