Médicos do SAMU realizaram assembleia na noite desta quarta-feira para avaliar manifestações pelo não cumprimento da renovação do acordo coletivo de trabalho, que venceu no dia 1º de setembro. Aproximadamente 320 médicos atuam no Samu em Santa Catarina. Desde agosto de 2012 a administração do serviço no estado é de responsabilidade da SPDM, Associação Paulista para o Destino da Medicina, quando o governo optou por terceirizar a atividade.
Na assembleia foi decidido que uma nova proposta será encaminhada à SPDM e também ao governo do Estado, em que será apresentada a sugestão de que os reajustes propostos sejam incluídos na peça orçamentária que está sendo elaborada para o próximo ano e que os pagamentos passem a valer a partir de fevereiro de 2015.
A proposta inicial solicita reajuste do valor da hora plantão para R$ 110, vale refeição para R$ 15, vale alimentação para R$ 80 e alteração para 40% do valor da insalubridade com base no salário mínimo nacional.
Os médicos foram unânimes em frisar durante a assembleia que são contra a suspensão dos atendimentos, descartando a possibilidade de paralisações pelo não cumprimento do acordo.