Com um decreto assinado nesta terça-feira, a Prefeitura de Gaspar prorrogou por mais seis meses a intervenção junto ao Hospital Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Na primeira ação, realizada em maio desse ano, uma comissão assumiu a administração da unidade de saúde para resolver problemas emergenciais, como a falta oxigênio, alimentação e medicação de pacientes.
O problema, segundo o prefeito de Gaspar, Celso Zuchi, acontece por conta do baixo valor e dos atrasos nos repasses. Zuchi questionou a fatia de 12% do orçamento reservada à saúde e cobrou ações a curto prazo para resolver os problemas dos hospitais em Santa Catarina.
Nesta terça-feira, uma faixa colocada no Hospital Misericórdia da Vila Itoupava chamou a atenção da comunidade. A administração da unidade pede, assim como outros hospitais, o reajuste na tabela SUS e os repasses mensais nos prazos corretos.
Já no Hospital de Gaspar, a intervenção teve principais motivos a inadimplência da instituição junto a fornecedores, a crise financeira, a qualidade no atendimento à população e a inviabilidade de manutenção da infraestrutura.